segunda-feira, 25 de junho de 2012

Alabá


SALVE DEUS! COMUNICAMOS AOS MÉDIUNS,  PACIENTES E CURIOSOS QUE HAVERÁ UM TRABALHO DE ALABÁ NO TEMPLO AGREIRO DO AMANHECER, ESTÃO TODOS CONVIDADOS A ESTA GRANDIOSA FESTA DE LUZ E PAZ.                                                                                              INÍCIO: 03/07/2012 - TERÇA-FEIRA A PARTI DAS 19:00 HS.

Alabá que dizer “Peço licença para entrar no seu Aledá”. E assim devemos nos sentir, ingressando no Aledá, na presença dos Cavaleiros da Luz!

Sua realização é grandiosa, uma grande corte espiritual se desloca para atender mestres e ninfas, que de indumentária, incorporam suas entidades, buscando harmonizar e reequilibrar o plexo do pacientes. Dado a grandeza das energias manipuladas, da ausência de passagens de espíritos sofredores, pelo Reino de Zana representado nas indumentárias, pela invocação dos Cavaleiros da Lança e da Luz, o benefício aos mestres e ninfas, que participam, é uma “recarga” completa! Não há como sair de um trabalho de Alabá sem sentir sua tônica revigoradora, que traz paz e equilíbrio também ao plexo físico. As emissões e o grande deslocamento de energia espiritual, formam uma rede magnética que recolherá todos os vestígios negativos removidos durante a execução do trabalho.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Pai João de Enoque - mensagem

Filhos Jaguares,

Não usem o nome de vossa Mãe Koatay 108 em vão!

Não saiam justificando suas decisões intolerantes sob uma pretensa preservação do que ela deixou, pois o quê Neiva verdadeiramente deixou foi um exemplo de tolerância!

Quem dentre os que conviveram com ela poderia dizer que ela expulsava, maltratava, impunha ou exigia alguma coisa? Vocês receberam um exemplo de amor! Um exemplo de mãe que ama aos filhos incondicionalmente! Não importava de onde vinha, quem era ou o quê fazia. Não era assim?

Meus filhos, a Lei dos Rituais não pode e não deve ser modificada, pois em tudo existe uma contagem. Cada um é preparado espiritualmente para cumprir esta missão em sua individualidade e jamais, vou repetir, jamais um Jaguar deve entrar na faixa do outro, interferindo em sua jornada. Estou vendo muitos se perdendo por que passaram a carregar o quê não lhes pertence, ao impedir que o outro carregue o próprio fardo... E não é porque tem dó do outro, é porque se metem onde não devem! Impedir um Mestre de trabalhar é assumir os espíritos que a ele estavam destinados. Vocês conseguem ver se têm bônus para tanto?

Salve Deus! Meus filhos, cobrar a conduta doutrinaria não pode ser matar as ilusões. Vossa mãe quantas vezes explicou que não se pode destruir o sonho dos outros. Cada um é responsável por si, até o momento que outro se interpõe e interrompe sua jornada.

Deixem os filhos de Seta Branca trabalhar, cumprir suas missões! Se existem responsabilidades que lhe competem, responda por elas, mas não interfira na atitude do outro.

Como podem ocultar os bons ensinamentos e impor as regras? A conduta doutrinária, as regras, e até mesmo as Leis, são para os quê adquiriram a consciência. Aos outros é perdoado!

Pela razão que represento eu vos afirmo que nenhuma atitude de intolerância é facilmente esquecida. Uma energia é emitida, uma vibração despertada, e uma consequência virá! Não precisa de fiscalização, o fiscal é seu padrão vibratório, quando ele baixa, pimba! Entra a negatividade semeada e despertada pelos próprios irmãos.

Tenham em mente que o Amor está acima de todas as Leis e que a vaidade está por trás de toda intolerância.

Aprendam a compreender, mesmo que não aceitem as atitudes. Olhe no espelho e veja o próximo, sinta-se em seus sapatos e poderá compreender as atitudes incialmente julgadas como insanas. Por isso, não julgue, seja o outro por alguns instantes e compreenda, mesmo que não aceite. Isso é a tolerância.

O espírito do Jaguar é líder por natureza, não é subserviente, não é domado. Pode conquistar a humildade, mas se perde se for humilhado. Quantos grandes comandantes precisarão cair por terem sido humilhados?

O poder sempre foi a perdição desta tribo... Terão vocês que reencarnar escravos, também, para domar a vaidade do poder? Salve Deus! Possuem tudo em suas mãos... Não deixem a oportunidade doce passar, precisarão de outra, e esta pode demorar para chegar, ou chegar amarga, sem as bênçãos da mediunidade.

Em Cristo Jesus, sigam o exemplo de vossa Mãe, o exemplo de humildade, de luta, disciplina, mas principalmente de tolerância.

Pai João de Enoque
Junho de 2012

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Perdao – Dia de Angical


Hoje é Dia de Angical e como estes dias postei um tópico sobre este maravilhoso trabalho, senti que deveria hoje escrever sobre um dos elementos mais importantes desta feliz oportunidade de reajuste: O Perdão!

Como podemos falar abertamente com um irmãozinho sobre a necessidade dele em perdoar, e muitas vezes perdoar a nós mesmos, se ainda temos no coração a mágoa?

Claro que dependendo da situação, da ofensa recebida é difícil compreender, aceitar e perdoar. Porém analisemos a questão da mágoa carregada de maneira franca, sem máscaras, sem se ocultar no prisma do justiceiro, ou de injustiçado.

A mágoa pode estar em relação àqueles que já passaram em nossas vidas. Cobraram seu quinhão e nos deixaram! Não há justificativa para continuarmos a vibrar contra quem já se foi. Não há como avaliar o quanto poderíamos estar devendo a aquela pessoa, e se prejuízo foi apenas financeiro então... Salve Deus! A forma mais barata de se pagar uma dívida, de se realizar um ajuste espiritual é com dinheiro, com bens materiais. Passou... Ficou no passado! E se nada devíamos a este que nos causou a “dor no bolso”, melhor ainda! Estaremos semeando o perdão para nossos próprios momentos difíceis, para apresentar aos nossos reais cobradores.

Em outras situações a mágoa é mais próxima, é familiar! Ou mesmo tem o sabor amargo da traição de quem tanto confiávamos... Sorver o fel da decepção, perdoando verdadeiramente, é o caminho para a evolução. É compreender que muitas vezes magoamos com nossas atitudes, gestos, ações, e sem saber. Sem real consciência de nossas atitudes, pois nossa mente desconhece a realidade do coração do próximo.

O perdão verdadeiro é aquele que não deixa vestígios, que permite um sorriso compreensivo e fraterno, face a falha de qualquer irmão. Dizer “eu perdôo, mas nunca mais quero ver esta pessoa” é mascarar a mágoa, a terra que ainda está em nosso coração. O perdão sincero traz o verdadeiro amor incondicional. Recebe de volta o ofensor com o sorriso de quem tem a missão divina de auxiliar. De quem se coloca no lugar do próximo e procura compreender suas fraquezas e razões, de quem sabe que deve continuar ajudando se for procurado e nunca fecha a porta devolvendo na mesma moeda.

Quando eliminamos a mágoa, quando tiramos a terra do nosso coração, não precisamos mais de máscaras de falsa humildade e capas de justiceiro. É que verdadeiramente evoluímos, damos um passo em direção a ter o direito de pedir perdão aos que ferimos.

Perdoar a si mesmo é outra condição igualmente difícil... Principalmente para um Mestre, ou Ninfa, consciente que seus erros, suas falhas, suas franquezas, geraram dor ao semelhante. Mas é fundamental que nos perdoemos e possamos construir um novo começo, como dizia Chico, não dá para voltar a atrás e fazer de novo, mas dá para fazer um novo começo!

Recomeçamos a cada dia! Semeamos hoje, o amanhã, pois o fruto hoje já estamos colhendo de semeaduras passadas. Perdoar a si mesmo opera um verdadeiro milagre em nossas vidas, pois dá esperança e forças para continuar! Perdoar a si mesmo e todas as pessoas envolvidas na situação, sem culpar ninguém, afinal não importa quem teve razão.

Devemos livrar a todos, incluindo a nós mesmos, do fardo da culpa que impede o crescimento espiritual. Assim também diminuindo um pouco nosso peso cármico... Somos médiuns, escolhidos e acolhidos por um Pai amoroso, sabedor de nossos carmas, na maioria das vezes, bastante pesado.

Ao perdoar trocamos nossas dívidas maiores por dívidas menores, através do merecimento. Passamos a compreender um pouco mais dos desígnios da Espiritualidade Maior, aonde tanto almejamos chegar.

Não pode haver evolução sem perdão! Perdão verdadeiro! O perdão evita muitas doenças da alma, as mais difíceis de sanar. Traz de volta a luz aos nossos pensamentos e harmonia ao nosso coração.

Hoje é Angical... Perdoe a tudo e a todos antes de ir ao Templo. Sinta o alívio e a inspiração que lhe proporcionará para este trabalho! E que possamos merecer tudo que nos aguarda!

Um fraterno abraço,

Kazagrande

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O Pagamento




Um médium não pode cobrar e nem receber coisa alguma como pagamento de seu trabalho na nossa Doutrina. Nem, sequer, um simples agradecimento, porquanto tudo o que faz, que realiza, é pelas energias que os Planos Espirituais lhe concedem, sendo ele apenas um instrumento dessa grandeza.
Deve evitar, quando se desloca a lares e escritórios para a realização de um trabalho especial, lanches e refeições.
O seu trabalho já é plenamente recompensado pelo que recebe da Espiritualidade, suavizando seu carma.
Jamais devemos afrontar um Espírito de Luz com a tão usada frase “Deus lhe pague!”, porque a Espiritualidade trabalha com amor, dedicada na caridade e na misericórdia, sendo, também, instrumento do poder de Deus Pai Todo Poderoso, cuja Força e Luz se propagam através dessas Entidades, chegando até nós e se colocando ao nosso dispor para a ajuda aos nossos irmãos encarnados e desencarnados.
Não há pagamentos – só amor, amor incondicional, que jamais poderá estar ligado a qualquer forma de pagamento, nem na Terra, nem no Céu.

  • Pai Juvêncio e Zefa eram os únicos que tinham coragem de ir até a um lugarejo por nome Abóbora.
Certa vez, chegando na entrada da cidadezinha, encontraram uma menina, meio desacordada, nos braços da mãe.
Pai Juvêncio chamou Zefa e cochicharam nos ouvidos da menina e a benzeram, retirando aquele espírito, e a menina ficou boa.
Tânia, a mãe da menina, deu algumas frutas como pagamento da cura, pedindo desculpas por não ter mais nada.
Pai Juvêncio e Zefa comeram as frutas, trataram de negócios em Abóbora, e voltaram para a fazenda.
Felizes, chegaram em casa, mas, ao atravessar a soleira da sua porta, suas barrigas começaram a doer, a doer tanto que chamaram Vovó Cambina da Bahia. Mas nada fazia passar aquela dor.
Uma porção de conjecturas: seria veneno? As desinterias pioravam e as dores aumentavam.
Pobrezinhos - dizia Pai João -. Resolveram tantas coisas boas para nós! Deve ser alguma provação, Deus testando seus corações...”
Todos já estavam ao redor da fogueira, aguardando que melhorassem, quando Jurema, que estava ao lado de Pai Zé Pedro, se levantou bruscamente. Apontando para os dois, que estavam abaixadinhos na roda da fogueira, gemendo de dor, disse:
- Eles comeram prenda ganha pela sua caridade! Pena Branca não quer que a gente ganhe nada em troca do que se faz na Doutrina. Vovô Agripino lhes disse que a gente só aprende com o espinho fincando na carne. É, Pai João, todos nós temos um espinho na carne!...
- Oh, meu Deus! - gritaram os dois em uma só voz - Sim, estamos conscientes!
Vovó Cambina já estava chegando com uma cuia de chá. Eles tomaram e contaram o que havia se passado em Abóbora.
Todos abraçaram os dois por sua ação, mas entenderam a lição: Juvêncio e Zefa haviam comido prenda pela caridade que fizeram... Sim, receberam pagamento e Pena Branca não gosta nem de presentes e nem que se cobre pela caridade que se faz!
Zefa e Juvêncio passaram mais três dias com dor de barriga. Tudo foi alegre, e passou.
Eufrásio, que agora era conselheiro do grupo, achou muito importantes dois fatos: primeiro, Pena Branca não aceitar pagamento pelo trabalho mediúnico e, segundo, a denúncia de Jurema que, em sua clarividência, viu o que se passou. O pobre casal fora lesado por suas mentes preguiçosas.” (Tia Neiva, 7.3.80)

As dúvidas dos Aparás



Salve Deus! A incorporação consciente, característica dos Iniciados na Corrente Indiana do Espaço, é sempre um tema delicado a ser tratado pelos instrutores.
Vejamos o quê acontece, passo a passo com um Apará:
Ao iniciar seu desenvolvimento mediúnico ansiedade natural toma conta do médium. Não sabe o quê esperar! Inicialmente acredita que a Entidade vai “tomar conta do aparelho” gerando um estado de inconsciência total. Vai “apagar”, como se estivesse dormindo, e despertar sem lembrar de nada.
Na verdade isso não acontece! Ao iniciar o desenvolvimento passa a sentir um leve torpor, mas que não desvanece sua consciência. Uma Entidade de Luz respeita completamente a individualidade do médium. Não vai “incorporar” 100%. Na verdade vai posicionar-se, e projetar no médium suas energias e intuições, inspirando os movimentos e palavras. Ou seja: Não vai agarrar o braço do médium e fazer com que ele se movimente. O médium sente a “vontade” natural de movimentar os braços no sentido de limpar sua aura, mas se não der o primeiro passo, se não mover-se manifestando sua concordância, simplesmente isso não vai acontecer.
Ao dar o primeiro movimento, os outros a seguir vão surgindo de forma naturalmente inspirados. A consciência continua ativa!
O mesmo se dá com as primeiras palavras. “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”. A frase não sai da cabeça, é repetida pelo instrutor, a vontade de repeti-la é grande, mas se não houver o primeiro passo, se não falar pela primeira vez, a Entidade não vai dominar suas cordas vocais e pronunciar as palavras! Quem fala é o Apará! Ele é a manifestação do fenômeno e não o fenômeno. Após as primeiras palavras a intuição se apura, e sente como se uma voz fosse “soprando” em seu ouvido as palavras a serem ditas. A voz sai normalmente um pouco alterada, resultado do torpor físico que se submete durante a mediunização, mas a consciência está desperta.
Vejam: Durante a incorporação um Apará tem total consciência do que está se passando. Pode ouvir, e quem transmite a mensagem é ele. A mensagem vem inspirada e quase nunca sabem quais são as próximas palavras que serão pronunciadas, mas amedrontando-se e não iniciando a mensagem, simplesmente não irá falar nada. Tem o total controle e domínio do fenômeno.
“Mestre, eu não lembro nada que passou nos Tronos!” Salve Deus! Após a incorporação, as lembranças vão se desvanecendo. Vão se apagando e normalmente só fica registrado o quê efetivamente pode ser útil ao médium, como uma mensagem especial e particular para ele mesmo. Repito, depois da incorporação a lembrança da comunicação vai se apagando, mas durante a comunicação a consciência é clara! Ele ouve tudo que está a sua volta!
Voltando aos movimentos... O comportamento do corpo do Apará também está sob seu controle total! A maneira como se comporta, como manipula as energias, é inspirada e jamais “tomada” a força.
Quando incorpora um “irmãozinho” o Apará sofre uma forte influência sobre seus sentimentos e desejos. Tem vontade de bater na mesa, gritar, emitir sons, movimentar-se, tomar posturas arrogantes, tentar fitar o Doutrinador. Porém nada disso é possível sem a permissão do Apará! Quem permite os movimentos, sons, etc. é sempre o Apará.
Um médium bem formado comporta-se com elegância em qualquer situação. Respeita a Entidade de Luz e o sofredor, que necessita de amor, acolhimento e Doutrina naquela hora, e não de mesclar-se nas emoções de um médium desequilibrado, que dá vazão as suas vontades de manifestar-se de forma fora do correto.
Movimentações e sons inapropriados ao nosso trabalho são na verdade desequilíbrios do médium ou erros em sua formação, onde o instrutor não soube conduzir devidamente as manifestações que se apresentavam.
Médiuns que batem na mesa, que permitem comunicações de sofredores, que voltam-se para o Doutrinador, que respiram de forma ameaçadora... São médiuns que não estão em seu equilíbrio perfeito, com falha de formação, e jamais podem ser considerados como exemplos de conduta e de “força”.
Os médiuns mais antigos são exemplos para os mais novos. No período de instrução os aspirantes são orientados justamente sobre como comportarem-se nos setores de trabalho. Porém com o tempo, passam a observar médiuns mais antigos, que adquiriram certas deformidades na incorporação, e pensando serem estas na verdade uma “manifestação de força”, acabam seguindo os mesmos passos.
Em nossa Doutrina, a Corrente Mediúnica é fidalga, elegante. O comportamento dos médiuns é discreto. Somente incorporam Entidades de Luz para os trabalhos, o quê significa que irão respeitar o médium e sua integridade física. Um sofredor ao incorporar, por menos esclarecido que seja, sentirá os efeitos benéficos da troca de energia, tranqüilizando naturalmente seu caráter revoltoso. Ele somente se manifesta de forma negativa, se encontra nos médiuns um desequilíbrio do qual possa se aproveitar.
Voltando as dúvidas... Esta total consciência nas incorporações leva muitos médiuns a duvidar de seu próprio trabalho e até mesmo a buscar refazer seu teste mediúnico. Meus irmãos e irmãs, é natural! Naquele momento em que tudo parece tão claro e consciente, ao mesmo tempo as palavras surgem intuídas, os gestos são tranqüilos e quase automáticos. A mensagem toca o coração!
“Mas será que não estou com uma interferência?” A interferência de um “irmãozinho” é de total responsabilidade do Doutrinador! Ele é quem deve identificar se algo está errado. Se houve alguma mudança de energia, se a mensagem está truncada, se está seguro de tudo que ali se passa. Um Doutrinador tem total responsabilidade sobre um Trabalho de Tronos e deve respeitosamente interferir em qualquer situação que considere duvidosa, seja fundamentada ou não. Uma Entidade de Luz não vai incomodar-se com o excesso de zelo, ao contrário, ficará feliz em saber que ali está um Doutrinador que deseja ter certeza do Trabalho e está focado em sua realização.
A aproximação de um sofredor se caracteriza pelo distanciamento da “voz” da Entidade de Luz. A mensagem vai ficando mais longe... É nessa hora em que deve fechar as mãos, e entregar-se a Doutrina e Elevação. Não tem que sentir “um peso” para isso! Qualquer distanciamento, dúvidas que surjam durante um atendimento, é sinal de que existe a possibilidade de estar aproximando-se um irmãozinho, e é hora de dar passagem a ele.
“E quando o Apará interfere na comunicação?” Este sim é o caso mais grave de interferência que pode acontecer! E tem responsabilidade real, e um altíssimo custo para o Apará. Devido a consciência do Apará no momento da comunicação, este pode se sentir tentado a realizar alguma interferência. Passando alguma mensagem pessoal ou particular para alguém de seu círculo íntimo. Este é o maior risco que um Apará corre ao atender nos Tronos principalmente a familiares, amigos e outros médiuns de sua convivência. Ao direcionar mensagens de acordo com sua vontade, a Entidade de Luz se afasta, e ele assume o risco sozinho pela sua desdita. O Doutrinador pode até identificar a situação e deve interferir se assim sentir a intuição e necessidade. Porém, a interferência do próprio Apará nas comunicações gera uma dívida exclusiva para ele mesmo. Consciência e responsabilidade. Cada um no seu papel!
Prepara-se, mediuniza-se, e desta forma, nenhum Apará precisa sentir receios de ir trabalhar nos Tronos. Lá, ele entregando-se ao Trabalho, entrega a responsabilidade ao Doutrinador. Confia nele! Na comunicação, nos gestos, apenas deixa fluir... Dá o primeiro passo e o restante vem por acréscimo!
A sincronia e precisão de nossos Trabalhos praticamente garante sua realização com perfeição. Temos toda uma ritualística energética antes de chegar aos Tronos. Nossa parte é cumpri-la com precisão e estarmos verdadeiramente bem para este trabalho.
O Exílio do Jaguar – Mestre Kazagrande

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O Lider Espiritual



Ser um líder espiritual não é fácil. Assumir a missão como Sacerdote, Pastor, Bispo, Guia Espiritual, Dirigente Espírita, ou Adjunto de Povo em nossa Doutrina, significa que toda a sua vida será observada, suas menores ações e reações, serão tomadas como exemplo e muitas vezes julgadas com olhos apenas humanos.

Porém, o líder espiritual encarnado, é humano! Tem emoções, sofre, chora, ri e se entristece! Não é fácil sufocar todos os sentimentos que invadem a alma, a personalidade, quando se precisa “dar o exemplo”... Tia Neiva nos mostrou isso claramente em várias das suas tentativas de diário e em algumas cartas.

Hoje vou relatar uma passagem de Pai João de Enoque com um destes líderes espirituais encarnados. Um homem justo, que conduz um povo ao Amor de Deus e a Deus, porém, que como todo ser encarnado, tem seus momentos de fraqueza, de questionamento, de profunda dor!

Vamos chamá-lo de Teófilo. Teófilo tinha um filho a quem acreditava ser um grande missionário, seu substituto a conduzir seu povo. Seu amor de pai o levava a uma ligação de interdependência, como se sua vida também dependesse da vida do filho.

Mas nos enredos kármicos, que não temos acesso pela bênção do esquecimento, o destino dos dois deveria ser separado.
Seu filho veio a desencarnar em dolorosas condições, as quais não me atrevo a relatar, pois a penosa situação traria vibrações distantes de nosso objetivo.

Ao receber a notícia, Teófilo entrou em desespero! Sua dor era a maior do mundo e deve ser respeitada como tal. Não lembrava mais de sua própria missão, estava à beira da blasfêmia e da negação do Amor de Deus, que com tanto fervor sempre pregara.

Afastado da missão, em total depressão, com tristes idéias sugestionadas pelos que se aproveitam nesta hora para manifestarem as mais nefastas formas de cobrança, teve uma proteção especial, de seus bônus acumulados ao longo da jornada.

Lembrou de um humilde Templo do Amanhecer, em que certa vez visitara por questões de esclarecimento de ação.
Lembrou de Pai João de Enoque! O nome vinha claro em sua mente. Lembrava que sentado naquele humilde banquinho recebera uma prova incontestável da presença
de uma Entidade de Luz.
Decidiu dar a si mesmo uma última chance de recuperar a fé. Se ali estava um emissário de Deus, que Ele o salvasse!
Acompanhado de um grupo de preocupados seguidores, procurou como realizar este contato. De joelhos, literalmente, pedia a oportunidade deste resgate.
Não cabe relatar o quanto foi difícil acomodar a situação desta realização excepcional.

O Templo, mergulhado em profundo silêncio, trazia a recordação do Trino Araken, o executivo encarnado de nossa Doutrina e que detinha o “Dom do Silêncio”, ao iniciar suas palestras.
O Hino de Pai João rompeu o silêncio trazendo a harmonia necessária.

Teófilo visivelmente abatido desabou ao lado de Pai João, chorou alguns instantes e perguntou:
O senhor lembra-se de mim? Sabe quem eu sou? Salve Deus! Meu filho, eu sei de sua dor, e te esperava aqui. Nosso primeiro encontro foi para que tivesse aonde voltar na hora precisa. Escute-me primeiro filho, pois tenho algo para lhe dizer, antes de qualquer coisa: Jesus um dia caminhou entre nós e sentiu nossas dores físicas e emocionais. Conheceu profundamente o que vivemos
encarnados, nossas dores e fraquezas. Seu olhar transmitia a beleza, sua voz era sempre ouvida em oração, e sua oração soava como a mais doce melodia. Só falava de amor, e cada gesto transmitia a paz que emanava de seu coração e inundava seus ouvintes. Jesus trouxe de volta a Luz que nos direciona ao nosso Verdadeiro Lar! E esta Luz resplandeceu no coração de quem o compreendeu
ou venha a compreender.

Para voltar para casa temos que estar com o coração iluminado e somente uma oportunidade não nos basta. O perdão de Deus é infinito e para muitas vidas. Ao terminar de cumprir nossa jornada, partimos para uma das muitas moradas, que o céu abriga.

Existe uma vida além da vida. E morrer, não é jamais o fim, é renascer na verdadeira vida, para os que cumpriram sua missão.

Os atentos ouvintes daquelas palavras somente podiam emanar o amor! E Pai João, após uma pausa, esperando Teófilo recuperar-se do pranto, continuou:
- Meu filho, meu irmão! Você ainda tem uma grande missão a cumprir! Seu filho terminou a dele, mas a você cabe conduzir a todos estes que lhe foram confiados. Volte ao seu Templo! Seu filho já esteve lá e foi onde mais chorou por não lhe encontrar. Por não ouvir suas palavras de fé e esperança que aprendeu a admirar desde pequeno.
Haverá um dia em que irão se reencontrar, e se abraçar com certeza da missão cumprida.
Nada mais lhe posso dizer, além de pedir que fique em Paz! Vá em Paz, pois sua fraqueza lhe é perdoada! Levante-se, não olhe para traz, encaminha teu povo e cumpre tua jornada.

Teófilo tentava traduzir seu agradecimento, mas neste mesmo momento Pai João ergueu a mão e disse: Não! Não agradeça, pois foram seus bônus, seus anos de trabalho que permitiram este reencontro.
Vá em paz!

Que cada um receba o esclarecimento desta mensagem de acordo com sua sintonia e merecimento.
Kazagrande
(Baseado em fatos reais)

Sintonia - Apará



Para haver incorporação fiel é imprescindível que se estabeleça a sintonia da mente do médium com a mente do espírito. O mecanismo das comunicações espirituais é regido de acordo com o tipo de mediunidade e o estado psíquico dos agentes - ativo e passivo - valores espirituais, etc.

Estabelecida a sintonia entre entidade e médium, o pensamento do primeiro se exterioriza através do campo físico do segundo, em forma de mensagens e manipulação. Na incorporação, o Apará cede o corpo à entidade, mas, de acordo com os seus próprios recursos, pode comandar a comunicação, fiscalizando os pensamentos, disciplinando os gestos e controlando o vocabulário do Espírito.

O pensamento do Espírito, antes de chegar ao cérebro físico do médium, passa pela consciência espiritual, com isso pode, pela sua consciência Iniciática, fazer ou não fazer o que a entidade pretende.

Sintonia é entendimento, harmonia, compreensão, ressonância ou equivalência. Portanto, na incorporação, é um fenômeno de harmonia psíquica, funcionando naturalmente, a base de vibrações. Duas entidades, o encarnado e o espírito, estarão com as mentes perfeitamente entrosadas, formando uma ponte magnética a vinculá-las, imantando-as profundamente. Estarão vibrando na mesma faixa, intimamente associadas.

Observem o grande amor e desprendimento de nossos Mentores ao se disporem a realizar a caridade! São espíritos de Luz, vibram em um padrão muito, mas muito mais elevado que o nosso. E se revestem de uma roupagem simples, como a de um Preto Velho, para “densificar” sua Luz, para terem condições de serem compreendidos e para vibrarem na mesma faixa de um encarnado.

Nas incorporações de sofredores é triste quando um Apará se deixa sugestionar, permitindo que extravasem seus desequilíbrios, entrando em um padrão mais baixo. Isso normalmente acontece quando o médium desconsidera sua grande responsabilidade na incorporação.

Controlar as manifestações mediúnicas, evitando, sempre que possível, respirações ofegantes, gemidos, gritos e contorções, batimento de mãos e pés ou gestos desafiadores. É normal “sentir vontade” de fazer tudo isso, pois é a expressão do sofrimento do irmãozinho, mas cabe ao Apará se opor a estas sugestões, moderando com sua consciência.

Na Mesa, ou nos Tronos, como um irmãozinho poderia aproveitar melhor a Doutrina e a energia empregada pelo Doutrinador? Através de um Médium com quem se identifica e dá vazão aos desequilíbrios, ou através de um médium que naturalmente irradia vibrações de paz e harmonia, auxiliando o Doutrinador a envolvê-lo com Luz e energia?

Praticamos a Cura desobsessiva, não é? A desobsessão é obra de reequilíbrio, refazimento, nunca de agitação e teatralidade.
Claro que existem situações difíceis de controlar, o Apará não é uma máquina, é um humano carregado de todas as emoções, e estas emoções as vezes encontram identificação com as do sofredor. Mas cabe o alerta! Tem que estar bem, pronto para o trabalho! Pois se colocou o uniforme está para servir, para praticar a caridade, e ninguém pode dar o que não tem.

A Mesa Evangélica é para a passagem de espíritos recém-desencarnados que necessitam de uma energia magnética animal para seguir viagem. São trazidos pelos seus Mentores, recebem um esclarecimento, a energia e seguem!

Mesas Especiais, para Centuriões, o Trino Araken realizava pelas condições que lhe foram confiadas.

Fazer uma “puxada”, em um dia de Retiro, sob total responsabilidade do Presidente e do Comandante, pode até acontecer.

Mas no “dia a dia”, a Mesa não pode ser uma fonte de desequilíbrio e desarmonia.

Ficamos com esta pequena introdução, ainda teremos que aprofundar sobre a Mesa e chegar aos Tronos, e abordar a sintonia do Doutrinador.

Kazagrande

Texto baseado no texto enviado pelo Mestre Jorge Gouvêa.
“A mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos”.
“Em mediunidade não podemos descuidar do problema da sintonia”.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A comunicação no Angical




O Angical é um trabalho da mais alta importância para o corpo mediúnico. Seria bom que pudéssemos participar de todos os Angicais do ano. Particularmente, quando perdia um Angical, por motivo de total força maior, ficava muito chateado.

O Angical é uma oportunidade única de conversar abertamente com uma vítima do passado. Uma das maiores provas que um Doutrinador ou um Dpará pode passar.

Inicialmente o Angical era restrito aos reajustes de nossa encarnação coletiva dentro da “Era dos 8”... Mas como o avinhamento do trabalho, e o crescente aumento de médiuns, muitos sem nenhuma ligação com esta passagem, espíritos de outras encarnações passaram a ter a oportunidade de encontrarem-se com seus devedores... conosco!

Passei dias procurando o quê escrever sobre este trabalho sem cair na mesmice das descrições de funcionamento, do ritual e da parte técnica, hoje, porém encontrei o que realmente nos falta.

Como comunicar-se com nossos cobradores!

Primeiramente o Preto Velho ou Preta Velha vai incorporar, dar sua mensagem e passar as primeiras informações sobre o espírito a ser recebido. Suas condições de revolta, de mágoa, sua atual situação... Nem sempre irá descrever a situação específica onde o desajuste ocorreu, pois demanda uma grande sintonia do Apará e uma segurança incontestável do Doutrinador, que normalmente está um pouco receoso sobre o quê vai acontecer.

Ao chegar nosso irmãozinho, damos as boas vindas, agradecemos a oportunidade, fazemos uma doutrina básica sobre o lugar, a missão desenvolvida e nossa atual condição, de espíritos encarnados em busca e a serviço da luz, que daquele momento em diante ele tem a oportunidade de falar. Não havendo uma comunicação imediata, deve-se voltar à doutrina, buscando sempre esclarecer que não somos mais as mesmas pessoas, que temos consciência que muito erramos no passado, e que hoje nossa missão é buscar reparar estes erros, mesmo sem saber exatamente quais são, devido a bênção do esquecimento pela reencarnação; estamos dispostos a encontrar uma forma de reajustar, de oferecer nosso trabalho como forma de auxiliar encontrar um mundo melhor do que aquele que por hora vive.

Normalmente esta segunda colocação, provoca o espírito a falar sobre suas atuais condições, e afirmar que você em parte, ou totalmente, é o culpado pela sua atual condição. Os relatos do irmãozinho têm duas finalidades: Primeiramente lhe fazer sentir culpado, arrojando sobre você a culpa de todas as desgraças pelas quais tenha passado; e segundo a bendita troca de energias. Ao permitir que o espírito fale, ele coloca para fora suas energias pesadas dando espaço a receber toda a emanação de luz e amor, presentes na grandeza do trabalho de Angical. Por isso, durante todo o tempo de conversação, a limpeza de aura não deve ser esquecida, pode ser feita com menos freqüência do que durante a doutrina propriamente dita, porem não pode ser deixada de lado.

Temos que ter a consciência de que nossa missão é encaminhar aquele espírito! Ele é o nosso paciente ali. Não importa o quanto de detalhes ele irá fornecer sobre nossa encarnação passada. Isso é o que menos conta, pois ele sempre dará a sua própria versão, e aproveitará a oportunidade para nos culpar de tudo, esquecendo suas próprias falhas, e o que ele possa ter feito para contribuir com sua atual situação.

O esclarecimento de que, ele pode sim, ir para um lugar melhor, é importante. Deixar claro que a oportunidade chegou, que pelas bênçãos de Deus este reencontro tem a finalidade de proporcionar-lhe uma passagem de reencontro com o perdão.

Não fique pedindo perdão, você não tem a consciência de seus atos passados, mas esclareça que todos temos os nossos erros, e nossos cobradores. Somente semeando o perdão é que podemos pedir perdão aos outros aos quais devemos. Assim, ele poderá compreender que, em algum momento, ele também se encontrará com seus próprios cobradores, e a atitude dele ao perdoar seus devedores também será levada em conta.

Não se trata de convencer o espírito a lhe perdoar. Isso seria uma atitude egoísta. Sua missão é encaminhá-lo é fazer ver que a atual condição dele não é boa, e o etérico não é seu lugar. Ele é um espírito que acima de qualquer coisa ainda tem em seu peito a centelha Crística que brilha, mesmo escondida pela capa de energia pesada que o envolve neste plano ao qual não pertence.

Aos poucos vá mostrando que você hoje é uma pessoa diferente. Que embora ainda assuma que tem muitas falhas, colocou-se a caminho de Deus. Que deseja sinceramente tornar-se uma pessoa melhor e sente que ele também merece esta oportunidade, de ir em busca de uma vida melhor.

Algumas vezes o espírito tem alguma hierarquia no plano em que vive. Esse é um ponto delicado. Pois seu temor de perder as conquistas que teve no etérico, adquiridas normalmente através de muita dor, pode fazer com que ele se recuse a seguir para a luz. Imagine que um general não ira aceitar tornar-se um mero soldado do “outro lado”.

Esta recusa, por parte do espírito, tem uma contra argumentação bastante efetiva: Fale de você! Mostre que sendo você a pessoa que o feriu, que o magoou, que era talvez bem pior do ele, conseguiu voltar-se para Deus. Obteve a oportunidade da reencarnação para esta bendita escola e hoje, ainda encarnado, sente que vale a pena ser um soldado da luz. Agora passo a passo vai conquistando sua hierarquia também na luz. E sem os dramas, dores, perseguições que se passam quando se está no etérico.

Fale que na Luz se pode confiar. Não existe o perigo eminente da traição. Daqueles que hoje ocupam um posto inferior e que esperam ansiosamente uma forma de derrubá-lo. Na Luz a fraternidade é real, a conquista é meritória e o amor é impulsiona a todos! Desperte neste irmão a vontade de viver de uma forma diferente. Sem a tensão do dia a dia que enfrenta.

Durante este tempo todo de conversação, permita ao irmãozinho ir falando, argumentando, nunca se revolte ou coloque qualquer sentimento negativo. Assuma os erros, independente de serem reais ou engrandecidos por ele. Sinceramente você não faria tudo de novo, porque acredita no caminho que agora trilha e lhe faz uma pessoa melhor. Continue limpando sua aura e tendo em mente seu objetivo principal de amar incondicionalmente aquele que lhe foi enviado!

Este amor, ao conversar, ao doutrinar, ao limpar a aura, ao falar com segurança é o ultimo a ser abordado. É a Chave de Ouro para encerrar o trabalho! Afinal, todos desejam ser amados. Encontrar seu grande amor perdido em alguma das estradas de nossas muitas vidas. Falar de deste amor, da necessidade de poder confiar, da paz!!! Sim, isto realmente comove o espírito. Pois são sentimentos que ele não desfruta e sente seu coração clamar por eles. Desperte nele a vontade de ir em busca deste tempo perdido! De voltar a amar! A confiar e redescobrir o sentimento de paz, de verdadeira paz que há tanto tempo não sente.

Explique que ele tem o livre arbítrio. Que não é obrigado a nada que não queira, desta forma ele deve dar a si mesmo a oportunidade, de ao menos ir conhecer o outro lado. Que se ele não gostar... Que volte para onde está! Mas que ao menos vá conhecer o quê deixou para trás.

Ao sentir a aceitação, ao sentir que despertou neste irmão sua vontade de reparar o tempo perdido, coloque toda sua emoção, todo seu amor e finalize a doutrina pedindo por ele! Deseje boa sorte, e que Deus Pai Todo Poderoso ainda permita um dia se abraçarem nos Planos Espirituais.

... Oh! Obatalá...

Muitas vezes, ainda no meio da conversação, nosso irmãozinho pode recusar-se a continuar ouvindo, e o Preto Velho voltar. O mentor responsável por este trabalho irá lhe auxiliar a como conduzir o restante da conversação, orientando e explicando o quê ainda falta ser dito, ou mesmo corrigindo algum relato feito na versão do irmãozinho. Isso para tranqüilizar e trazer a segurança na conclusão do trabalho.

Então trará de volta nosso irmão para a conclusão.

Também para o encerramento, a Entidade vem trazer sua bênção e recomendação final.

Meus irmãos. Queria descrever a parte técnina deste trabalho, mas achei que todos já devem ter lido e relido as Cartas de Tia Neiva sobre o Angical, já devem ter escutado muitas observações sobre como começar e encerrar, e também já decorado toda a ritualística. Logo me restava falar sobre a comunicação com nosso irmãozinho. Este é o verdadeiro objetivo! Vejam que nossas oportunidades para isso são poucas. Além do Angical, apenas excepcionalmente em alguns trabalhos de julgamento, e nos Tronos Milenares, é que podemos ter esta grandiosa oportunidade.

A restrição das comunicações com espíritos chamados sofredores, é justamente em virtude da necessidade de grande preparação para este evento. Somente 12 trabalhos por ano! Enquanto não se sentir devidamente preparado para doutrinar, ou receber um espírito, que poderá apresentar as mais diversas argumentações, e até mesmo desestruturá-lo com seus relatos, você pode continuar na Mesa do Angical. Lá passam os mesmos espíritos, só que já preparados pela espiritualidade, pelos seus mentores, para receber a doutrina daquela forma específica.

Para formar um par no Angical deve-se ter a consciência da responsabilidade que é esta comunicação. A oportunidade única de dialogar e colocar em prova toda sua experiência doutrinaria!

Um trabalho essencial para os que desejam evoluir dentro da doutrina, compreendendo as próprias falhas sem deixar baquear-se por elas.

Mentores dos Mestres e Ninfas do Templo Agreiro